DANIEL ALVES, PSICOLOGIA, PERÍCIAS E DÚVIDA RAZOÁVEL!
O jogador é (era) casado com a modelo espanhola há 5 anos, cuja sogra faleceu na primeira quinzena de janeiro. Enquanto se divertia sozinho com amigos no final do ano

Muito fácil de explicar, sem justificar, as diferentes versões do jogador. Inicialmente,
numa entrevista num canal de televisão e depoimento a polícia, disse que não conhecia a
jovem e negou a acusação de violência sexual.
A jovem esposa publicou em rede social foto deles de mãos entrelaçadas, dando apoio
ao marido e, nas entrelinhas, acreditando ter falado a verdade!
O jogador é (era) casado com a modelo espanhola há 5 anos, cuja sogra faleceu na
primeira quinzena de janeiro. Enquanto se divertia sozinho com amigos no final do ano, estaria
a esposa cuidando da mãe dela, sua sogra, que veio a falecer em seguida de câncer.
Comportamento imoral, não é crime.
Antigamente, fazia parte da cultura machista, se dizia: nunca confirme a sua esposa que
você a traiu! Negue sempre! Em juízo, admitiu a relação sexual, consentida, e sem agressão
física. A mentira é injustificável, porém, no caso em tela, há forte indício de que seria somente
para encobrir a infidelidade. Este fato está provado, é infiel confesso, e não é crime.
Por qual motivo um homem não admite a traição? Resposta e explicação: “De acordo
com a psicóloga Aina VB, esse tipo de comportamento do companheiro pode acontecer por
medo das consequências que a descoberta de uma infidelidade traria ao relacionamento; por
culpa; por orgulho; para evitar conflitos ou até mesmo para preservar a própria imagem”.
E o crime sexual? Segundo sites de notícias, suposto agressor e suposta vítima,
definidos; quando e onde, estão definidos, no banheiro VIP da casa noturna, durante cerca de
14/15 minutos; os atos sexuais, contato a força da mão dela, no pênis dele, assim como sexo
oral e penetração vaginal; como ou de que maneira obteve a relação sexual, sem
consentimento dela, mediante força física.
Não há relato de grave ameaça, matar ou espancar, comum em caso típico de crime
sexual; assim como de vulnerabilidade por estar embriagada.
Somente a força física é possível a penetração vaginal, porém, o agressor deve ser bem
mais forte e conhecer técnica de imobilização de lutas marciais e posição adequada para o ato
sexual. A vítima tem que detalhar como foi e, porque não reagiu, perante uma psicóloga
especializada em violência doméstica e sexual.
O exame das roupas, numa abordagem a força, habitualmente, encontra-se rasgada,
esgarçada, com arrancamento de botões e outros adereços. Nada consta.
Ela teria dito que não entendia o que o suposto agressor falava, em português, pouco
provável, para quem morou por mais de 10 anos na Espanha.
A suposta vítima foi submetida a exame médico, e apresentava lesões compatíveis com
estupro. Se foi mediante força física, deveria apresentar escoriações ungueais (marcas de
unhas) e equimoses (manchas roxas, popular hematoma) em regiões específicas do corpo,
denominadas lesões de contenção. De tentativa de eliminação e agressão física
(espancamento) propriamente dita, não há relato.
O suposto agressor, antes do fato, estaria sendo “inconveniente” na abordagem com a
suposta vítima, duas amigas e outras mulheres. Imagens dos vídeos da casa noturna, podem
mostrar o tipo de interação dele com ela e outras mulheres.

A suposta vítima e suposto agressor estavam sentados na mesma mesa e dançaram,
sendo que várias vezes ele levou a mão dela até o pênis. Num determinado momento ele a
convidou para ir em outro local. Quando entrou, percebeu ser um banheiro. Contradição, o
“inconveniente” a convida para se afastar do grupo e ela vai?
A tatuagem íntima foi vista pela suposta vítima no suposto estupro, ou foi ele,
“inconveniente”, que disse na conversa a mesa que tinha?
A presença de esperma no banheiro, sem exame em DNA, não confirma que é dele. Ou
até mesmo deste fato, nada impede de ter se masturbado no banheiro.
A fantasia sexual pode parecer muito excitante e prazerosa, mas a realidade pode não
ser nada prazerosa para um ou ambos.
Na hipótese, não descartada, da jovem ter consentido o ato sexual no banheiro,
sentindo-se usada, porque em seguida ele vai embora, associado a falta de prazer, ou
arrependimento, pode gerar a raiva, choro, e afirmar que foi mediante força física?
Extravasado o desejo sexual, não prazeroso, associado a sentimentos de frustração e
culpa por ser casado, não raro, o homem vai embora, em seguida. Tal fato também pode
ocorrer com a mulher depois de um encontro casual?
A quebra do sigilo das redes sociais da suposta vítima e suas duas amigas, presentes
na casa noturna, é importante, porque pode auxiliar no esclarecimento do fato.
O sigilo judicial do caso foi quebrado por alguém, mas até o momento não houve
manifestação do juízo para investigar o responsável pelo vazamento do caso. Qual seria a
repercussão se fosse quebrado somente o sigilo dela?
O fato é que o sigilo quebrado causou grave repercussão sobre a vida dele, conjugal e
profissional, e se ao final for considerado inocente, o estrago já está feito.
As associações das casas noturnas da Catalunha e da Espanha, requereram exercer
acusação popular na causa porque pode afetar interesses coletivos. Talvez, inocentes,
somente agora descobriram que fazer sexo consentido nos banheiros é prática comum e eles
podem ser responsabilizados? Com a resposta, os causídicos…
Na fila da padaria escutei uma pessoa falando que este caso foi de uma garota de
programa que frequentava a casa noturna e ele não pagou… seria outra hipótese? Existe isso
numa casa noturna cara da Espanha? Não sei, sou idoso e da pacata Floripa e acredito que
não exista aqui!
Conforme exposto, não estou afirmando que Daniel Alves é inocente ou culpado, mas
existe dúvida técnica científica razoável para ser considerado culpado. Entretanto, foi imoral
com a esposa e sogra in memoriam. Vitorioso no futebol, mas cafajeste na vida conjugal?
E ela, se nada for provado? Seria, a suposta vítima, bonitinha, mas ordinária? O que
vale é a palavra da mulher para agilizar todos os procedimentos: médico, policial, pericial e

legal. Depois vem o conjunto das evidências e hipóteses, e em dúvida razoável, pró-
vítima/autora? Com a resposta, os causídicos…